Não existe nada que impeça as pessoas de escrecer em um, eu uma etc. Só não devemos alegar que essas formas são mais elegantes ou mais corretas do que num, numa etc., que estão registradas na língua há mais de 700 anos! Além do mais, tem uma grande incoerência aí: se ninguém escreve em ela, em o, em esse, em aquela etc., por que dar esse tratamento somente ao num? (BAGNO, Marcos. Gramática de bolso do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 293.)
Conforme o que foi discutido no texto:
A) As regras da gramática normativa seguem padrões determinados historicamente, entretanto, a sua incorporação na língua se dá paulatinamente.
B) Devido ao caráter da língua ser sistemático, as mudanças linguísticas independem dos usuários.
C) As mudanças linguísticas obedecem a regras instituídas pela própria língua e acordadas pelos falantes, assim todas as mudanças são permitidas e determinadas que se estabeleçam.
D) As mudanças só são permitidas repentinamente, sem controle dos usuários da língua.
E) Só há de fato mudanças potenciais se houver regras prescritivas para isso.