Racismo no Brasil
O tipo de preconceito mais frequente no Brasil é o racial. O racismo no Brasil fica mais evidente quando o brasileiro identifica o negro com seu papel social. A constatação, obtida por meio de pesquisa, é da psicóloga e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas, Ângela Fátima Soligo.
Em sua pesquisa, a professora pediu aos entrevistados que atribuíssem dez adjetivos aos homens e mulheres negros. Nessa primeira fase, houve equilíbrio. Os pesquisados utilizaram adjetivos positivos para definir os negros, como competentes, alegres, fortes. Em seguida, eles foram estimulados a qualificar esses adjetivos, atribuindo-lhes características.
O resultado final revelou que a maioria dos entrevistados, aí incluídos também os negros, limita-se a reproduzir os chavões sociais. O negro é alegre porque gosta de samba e Carnaval, forte porque se dá bem nos esportes e competente para trabalhos braçais. O adjetivo é positivo, mas o papel social ligado ao negro mostra um preconceito arraigado na nossa cultura, concluiu a estudiosa.
A pesquisa reforçou a tese de que o brasileiro pratica um racismo camuflado: em tese, diz que não tem preconceito, mas prefere limitar as possibilidades e potencialidades da raça negra. Por exemplo, na pesquisa, não houve identificação do negro com o intelectual ou o político.
Preconceito A ética e os estereótipos irracionais. Por Antonio C. Olivieri Página 3 Pedagogia & Comunicação. Disponível em: https://bit.ly/36c3iZb (7 de novembro de 2020). Com adaptações.
Leia o texto 'Racismo no Brasil' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:
I. De acordo com as informações do texto, pode-se concluir que a pesquisa da psicóloga Ângela Fátima Soligo reforçou a tese de que o brasileiro pratica um racismo evidente, expresso e institucionalizado. Ou seja, o racismo no Brasil é assumido abertamente por seus praticantes.
II. As informações presentes no texto permitem inferir que o tipo de preconceito menos frequente no Brasil é o racial, pois o racismo é um sentimento arraigado ou seja, que não está presente na maior parte da população brasileira, como fica evidente na pesquisa da psicóloga Ângela Fátima Soligo.
III. Após a análise do texto, é possível concluir que, na opinião dos entrevistados da pesquisa da psicóloga Ângela Fátima Soligo, o negro é alegre porque gosta de samba e carnaval, forte porque se dá bem nos esportes e competente para trabalhos braçais. Esses termos, de acordo com a estudiosa, expressam um preconceito arraigado na nossa cultura.
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