CRATERAS DA LUA
A hipótese mais aceita sobre a formação da Lua diz que ela surgiu após a colisão entre a Terra e um planeta do tamanho de Marte, chamado Theia. O suposto evento é chamado de hipótese do grande impacto, mas alguns cientistas têm questionado essa ideia. Agora, um novo estudo apresenta novas pistas para desvendar o mistério.
Na suposta colisão com Theia, a Terra teria perdido parte de sua crosta superior, e toda essa rocha destroçada orbitou ao redor do nosso planeta até se aglutinar e formar a Lua. Só que essa camada do nosso planeta é pobre em metais, e novas pesquisas sugerem que o subsolo da Lua é mais rico em metal do que se pensava anteriormente.
Isso significa que a compreensão do processo de colisão com Theia pode estar errada se é que o impacto de fato aconteceu. Em um estudo publicado na Earth and Planetary Science Letters, cientistas liderados por Essam Heggy utilizaram novos conhecimentos sobre a composição da poeira encontrada no fundo das crateras da Lua e concluíram que o subsolo lunar parece ser rico em óxidos de ferro e titânio.
Os cientistas já sabiam que o subsolo da Lua continha maiores concentrações desses metais do que a superfície lunar. Porém, ao comparar a presença desses elementos na parte inferior de várias crateras de diferentes tamanhos, a equipe encontrou concentrações maiores de metal nas crateras mais profundas do que nas cavidades mais rasas. De acordo com os pesquisadores, a discrepância entre a quantidade de ferro na crosta terrestre e na Lua pode ser ainda maior do que os cientistas pensavam até então.
Disponível em: https://bit.ly/3evKztL. Com adaptações.
Leia o texto 'CRATERAS DA LUA' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. O texto apresenta dados e resultados de pesquisas científicas que, em conjunto, levam o leitor a acreditar que o subsolo da Lua é tão rico em metais como cobre e chumbo quanto se pensava anteriormente.
II. O texto apresenta ao leitor informações sobre um estudo publicado na Earth and Planetary Science Letters, em que cientistas liderados por Essam Heggy utilizaram novos conhecimentos sobre a composição da poeira encontrada no fundo das crateras da Lua e concluíram que o subsolo lunar parece ser rico em óxidos de ferro e titânio.
III. Entre as informações apresentadas pelo texto, pode-se destacar a afirmação de que, na suposta colisão com Theia, a Lua teria perdido parte de sua crosta superior.
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