Recordo ainda
Recordo ainda E nada mais me importa
Aqueles dias de uma luz tão mansa
Que me deixavam, sempre de lembrança,
Algum brinquedo novo à minha porta
Mas veio um vento de desesperança
Soprando cinzas pela noite morta!
E eu pendurei na galharia torta
Todos os meus brinquedos de criança
Estrada afora após segui Mas ai,
Embora idade e senso que aparente,
Não vos iluda o velho que aqui vai:
Eu quero meus brinquedos novamente!
Sou um pobre menino acreditai
Que envelheceu, um dia, de repente!
QUINTANA, Mário. Poesias. Porto Alegre: Globo, 1962.
Analise as afirmativas abaixo:
1. O poema traz uma mensagem nostálgica.
2. O poema nega toda uma existência.
3. No 12° verso do poema (12ª linha) o poeta afirma seu desejo de voltar aos tempos de menino.
4. O sétimo verso (7ª linha) mostra a tranquilidade com que o poeta passou a sua infância.
5. O poeta mostra-se um velho com alma de menino.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
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