No Brasil, os falares das cidades litorâneas, que foram criadas ao longo dos séculos XVI e XVII, como Salvador, Rio de Janeiro, Recife e Olinda, Fortaleza, São Luís, João Pessoa, entre outras, sempre tiveram mais prestígio que os falares das comunidades interioranas (RICARDO-BORTONI, Stella Maris. Educação em Língua Materna: A Sociolinguística na sala de aula. São Paulo: Parábola Editorial, 2004. p. 34). Neste sentido, pode-se afirmar que:
I- As cidades brasileiras receberam um contingente muito grande de portugueses e desenvolveram falares mais próximos dos lusitanos. II- Os fatores históricos, políticos e econômicos são os que conferem prestígio a certos dialetos ou variedades regionais e, consequentemente, alimentam rejeição e preconceito em relação a outros. III- O preconceito linguístico não é imperante na sociedade brasileira, tendo em vista que as pessoas, em geral, têm algumas ideias bem estabelecidas acerca da língua.
É VERDADE o que se afirma apenas em:
A) II e III.
B) I e III.
C) I e II.
D) II.
E) I.