Irandé Antunes, parafraseando Fernando Pessoa, diz: Pobre língua escolar! Tantas vezes fora de voz e tão cheia de não ser nada! (ANTUNES, Irandé. Muito além da Gramática: Por um ensino de língua sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007. p. 24). Nesta perspectiva, é pertinente o alerta para que se afirme CORRETAMENTE que
A) a língua deve ser vista unicamente pelo caráter da gramática onipotente, simplificada e exata, sem que se considere a heterogeneidade e flexibilidade dos usos.
B) a língua pode ser vista tão simplistamente como uma questão de certo e errado ou como um conjunto de palavras que pertencem a uma classe e que se juntam para formar frases.
C) a língua é parte de nós mesmos, de nossa identidade cultural, histórica e social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos, que desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a uma comunidade.
D) os fatos linguísticos não estão ligados à história dos povos, nem a seus esforços de expansão e dominação territorial e política.
E) os compêndios de gramática devem funcionar como um instrumento controlador da língua ao qual lhe cabe conduzir o comportamento verbal dos usuários.