Um paciente de 69 anos de idade é viúvo, tem dois filhos, já pode se aposentar, mas prefere continuar trabalhando no banco como contador. Sempre foi admirado por ter ótima memória e domínio de cálculos. Há um ano, os filhos começaram a perceber que o pai passou a apresentar dificuldade em realizar atividades como contar uma história e fazer contas quando estava em ambiente de múltiplos estímulos (televisão, rádio, conversas), distraindo-se com facilidade e somente conseguindo conversar com diminuição dos estímulos. Demonstra dificuldade para manter novas informações e relatar coisas que acabaram de ser ditas ou de se lembrar do que fez no dia anterior. Os filhos inicialmente acreditaram se tratar do processo de envelhecimento normal. Porém, atualmente, por vezes, o pai não os reconhece, chamando-os de aquele homem e aquela moça quando se refere a eles. Eles, então, decidiram levar o pai ao neurologista que, após a anamnese, suspeitou de que se tratasse de um transtorno neurocognitivo maior, encaminhando o paciente para avaliação psicológica.
Com relação a esse caso clínico e aos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
Algumas das funções dos psicólogos especializados em serviços aos idosos são: avaliação psicológica; planejamento e execução de intervenção psicológica; orientação e aconselhamento; informação e mudança de atitudes em relação à velhice; psicoterapias individuais e grupais com idosos; tratamento de deficits e de distúrbios cognitivos e psicomotores, ou reabilitação cognitiva; orientação, aconselhamento e psicoterapia, individuais e grupais, a familiares de idosos dependentes e fragilizados; e intervenções individuais e grupais em situações de crise.