Um paciente de 25 anos de idade, solteiro, procura atendimento na unidade básica de saúde (UBS) de sua região, com queixa de taquicardia, sudorese, dispneia e paralisia de um dos membros inferiores. Os exames realizados (eletrocardiograma e laboratório) estão dentro dos parâmetros da normalidade, e o médico procede com entrevista clínica mais detalhada com o paciente, que relata ser introvertido e tímido, menciona que vem apresentando humor deprimido e sensação de medo constante, informa que mora sozinho e que, durante boa parte do dia, tem pensamentos ruminativos, imaginando que pode se acidentar em casa e não ter ninguém para ajudá-lo. No exame mental, o paciente mostra-se ansioso, com fala fluente, discurso organizado, afeto mantido e volição preservada; nega ideação suicida. Uma vez que as causas orgânicas foram descartadas, o médico opta pelo encaminhamento do paciente para atendimento psicológico.
Acerca desse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
O paciente em questão não poderia ser encaminhado para o Centro de Atenção Psicossocial, tendo em vista que tal centro de atendimento não tem como função atender pacientes com transtornos mentais, e sim apenas pacientes com histórico de uso de drogas.