Sobre a história da África, mais especificamente acerca da ocupação do Egito pelo Reino Unido, Martin Meredith assevera que a ocupação do Egito pelo Reino Unido, inicialmente destinada a ser um empreendimento de curto prazo, logo se transformou em uma presença permanente (O destino da África. Cinco mil anos de riquezas, ganância e desafios. Rio de Janeiro: Zaahar, 2017). Em relação ao período de ocupação egípcia pelo Reino Unido, assinale a alternativa INCORRETA.
A) Por um período de mais de sessenta anos, o Egito ficou sob uma sucessão de procônsules britânicos com o poder de intervir como quisessem, apoiados por uma guarda britânica local.
B) Em uma declaração unilateral datada de 1922, o Reino Unido acabou com o regime de protetorado e concedeu ao Egito uma forma modificada de independência, reservando para si, tão somente, o controle de duas áreas principais: a segurança das comunicações imperiais egípcias, incluindo o canal de Suez, e a defesa do Egito contra toda agressão externa, envolvendo o controle do exército egípcio.
C) O domínio britânico despertou crescente ressentimento entre a elite de classe média egípcia.
D) Diante de uma série de turbações antibritânicas, o governo britânico acabou por aceitar as exigências egípcias de independência, mas manteve certos poderes que foram considerados essenciais para proteger os interesses britânicos.
E) Oficialmente, o Egito permaneceu um Estado autônomo governado pela dinastia de Muhammed Ali, devendo lealdade às autoridades otomanas em Istambul.