A doença trofoblástica gestacional (DTG) pode ser definida como uma anomalia proliferativa que acomete as células que compõem o tecido trofoblástico placentário, cito e sinciciotrofoblasto, ainda que seus diferentes estágios histológicos difiram na propensão para regressão, invasão, metástase e recorrência. No seu diagnóstico, é INCORRETO:
A) O marcador tumoral biológico e específico é o fragmento beta da gonadotrofina coriônica humana (beta-hCG).
B) Os dois principais fatores de risco para DTG são, principalmente, a idade materna superior a 35 anos e a história prévia de DTG.
C) Essas pacientes apresentam maior risco de cursar com embolização trofoblástica maciça para os pulmões, o que demanda cuidado durante o esvaziamento uterino.
D) Aspiração intrauterina (V-A) é a técnica de escolha para o esvaziamento molar, pelo menor risco de perfuração uterina, infecção e permanência de restos molares na cavidade uterina.
E) A avaliação da pressão arterial pode diagnosticar pré-eclâmpsia precoce, antes da 20ª semana de gravidez e dosagem de TSH e T4 livre podem indicar o hipotireoidismo, associado frequentemente a esta doença.