Estudos observacionais de base populacional conduzidos no Brasil revelam prevalências de dislipidemia de 43% a 60%. A dislipidemia é um fator de risco cardiovascular relevante, pelo desenvolvimento da aterosclerose. Logo, dada sua elevada frequência na população geral, o diagnóstico e tratamento adequados da dislipidemia são majoritariamente de responsabilidade da Atenção Pimária. A este respeito é INCORRETO afirmar-se:
A) O diagnóstico de hipercolesterolemia familiar deve ser considerado se houver níveis muito elevados de colesterol e presença de xantomas tendinosos.
B) Para usuários de estatinas e fibratos, provas de função hepática (aminotransferases/transaminases) e muscular (CPK) devem ser realizadas no início do tratamento, após 6 meses.
C) Alguns óleos vegetais que contêm quantidades significativas de ácidos graxos saturados, como os óleos de palma e de coco devem ser evitados da dieta.
D) Fibratos devem ser tomados preferencialmente em horário afastado das estatinas.
E) O ácido nicotínico, apesar de ajudar no controle de hiperlipemia, não atua na prevenção de eventos cardiovasculares maiores.