Indivíduos com insuficiência renal crônica em estágio até 3B (taxa de filtração glomerular -TFG ? 30 a 44 mL/min/1,73m2) deverão ter acompanhamento inicialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para tratamento dos fatores de risco modificáveis, evitando ou retardando a progressão da DRC e doença cardiovascular. As alterações laboratoriais do Distúrbio de Metabolismo Mineral Ósseo (DMO) são encontradas na maioria dos pacientes com Doença Renal Crônica (DRC) sendo observadas nos estágios iniciais da DRC e progridem com o declínio da função renal. As afirmativas seguintes são verdadeiras, com EXCEÇÃO de:
A) Indivíduo com DRC deve fazer atualização do calendário vacinal oficial, pois a redução da TFG está associada com redução da capacidade de soroconversão.
B) Controle da glicemia, da hipertensão arterial, dislipidemia, obesidade, tabagismo e adequação do estilo de vida interferem na progressão da DRC.
C) O diagnóstico clínico de DMO já pode ser feito em pacientes com falência renal inicial, pois já apresentam dores ósseas e articulares, mialgia, fraqueza muscular, deformidades ósseas, quando idealmente deve se iniciar o tratamento com calcitriol.
D) Recomenda-se iniciar a monitorização dos níveis séricos de cálcio, fósforo, PTH e fosfatasse alcalina em todos os pacientes com DRC a partir do estágio 3 (TFG abaixo de 30-59mL/min).
E) Em crianças, o DMO pode se apresentar com diminuição da velocidade de crescimento e baixa estatura.