As doenças cardiovasculares são as maiores causas de morte no Brasil e no mundo, e a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o principal fator de risco. A prevalência de HAS é de 30% da população, mas apenas metade sabe do diagnóstico e, destes, menos de um terço estão com a pressão arterial (PA) controlada. As complicações, advindas da hipertensão, mantêm íntima relação com a falta de controle nos níveis pressóricos e por isso destaca-se como imprescindível a investigação das mesmas no ato da consulta. O AVE, IAM, angina, insuficiência cardíaca e a doença vascular periférica são condições relacionadas a hipertensão. A respeito do tratamento medicamentoso, é INCORRETO afirmar-se:
A) Um fenômeno passageiro observado quando do uso inicial de inibidores de enzima de conversão em pacientes com insuficiência renal é a elevação de ureia e creatinina.
B) Em adolescentes e mulheres jovens em idade fértil e que não façam uso de método anticoncepcional aceitável, o emprego dos inibidores da ECA deve ser cauteloso devido ao risco de malformações fetais.
C) Em relação aos BRA, antagonistas da angiotensina II, por terem poucos efeitos adversos são indicados na gravidez.
D) Os inibidores de enzima de conversão retardam o declínio da função renal, podendo ser prescritos a pacientes com nefropatia diabética ou de outras etiologias.
E) Agentes betabloqueadores podem acarretar intolerância à glicose, hipertrigliceridemia e redução do HDL-colesterol.