Uma paciente de 26 anos de idade, sexarca aos 14 anos, deu entrada no posto de saúde com desejo de realização de citologia oncótica cervicovaginal. Estava assintomática e foi examinada. Ao exame físico, apresentou-se em BEG; corada; hidratada; anictérica; acianótica; afebril; RCR a 2T; BNF, sem sopros; FC = 80 bpm; PA = 120 mmHg x 80 mmHg; MV presente bilateralmente, sem ruídos adventícios; eupneica; FR = 18 irpm; e SatO2 = 97%. Manifestou abdome indolor à palpação; descompressão brusca negativa com defesa negativa; especular secreção fisiológica, sem odor, sem prurido; colo com mácula rubra presente, não sangrante; toque móvel, fibroelástico, indolor à mobilização uterina, grosso, posterior, nasal. O resultado da citologia foi recebido após 30 dias, indicando epitélio escamoso e glandular representado na amostra, lesão intraepitelial cervical de baixo grau (LSIL - antigo NIC1).
Com base nas diretrizes do Ministério da Saúde, no caso clínico descrito e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue o item a seguir.
Caso a paciente apresente uma lesão progressiva de alto grau, a conduta seguinte será a realização de colposcopia com biópsia e, se confirmado o diagnóstico de histopatologia de alto grau (NIC2/3), indica-se histerectomia simples.