Um paciente de 78 anos de idade foi internado há dois dias após ter sofrido um segundo infarto agudo do miocárdio, seguido de parada cardiorrespiratória (PCR). Durante a reanimação, recebeu medicamento cardioestimulante, respondendo de forma satisfatória. Está mantido, desde então, sedado e com sonda nasogástrica para alimentação e administração de medicamentos. Antes desse evento, fazia uso de ácido acetilsalicílico (100 mg), atenolol e nifedipino (liberação controlada), em virtude de hipertensão e arritmia cardíaca. Durante a internação, deu-se seguimento aos cuidados ao paciente e à farmacoterapia. No posto da enfermagem, os medicamentos prescritos foram então separados, triturados e administrados via sonda nasogástrica. Depois de algumas horas, o paciente evolui para o óbito.
Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos correlatos, julgue o item a seguir.
No caso descrito, fica muito claro o papel do farmacêutico na avaliação dos medicamentos, nas formas farmacêuticas e nas vias de administração: a prescrição e a administração dos medicamentos deve ser avaliada por esse profissional.