Naura Ferreira, em seu livro Supervisão educacional para uma escola de qualidade: da formação à ação, apresenta a seguinte concepção da atual supervisão na escola: Portanto, não se trata de coordenação e controle fundamentados na perspectiva fragmentada da divisão de trabalho de estrutura vertical e sim supervisão educacional compreendida na perspectiva democrática, como prática profissional do educador comprometido com os princípios da carta magna da educação que propõe uma outra visão de mundo e de sociedade que se quer e almeja, mais justa, fraterna, solidária, igualitária e humana, seriamente articulada com as políticas, o planejamento, a gestão, a avaliação da educação e o ensino.
Nessa concepção, é INCORRETO afirmar:
- A. Tem-se, assim, a supervisão como atividade teórico-prática articuladora, dinâmica e cônscia de seu papel histórico na educação brasileira, como prática profissional do educador comprometido com o significado e as implicações sociopolíticas da educação.
- B. Um novo conteúdo se impõe hoje para a supervisão educacional: novas relações e compromissos desafiam os profissionais da educação não só voltada para a qualidade do trabalho educativo e suas rigorosas formas de realização, mas também e, sobremaneira, compromissada com a construção de um novo conhecimento o conhecimento emancipação.
- C. A atividade do supervisor educacional, hoje, deve servir ao controle rigoroso da ação do professor, tendo em vista assegurar o cumprimento das políticas públicas direcionadas para a formação de seres humanos passivos e preparados para manter a ordem social.
- D. O exercício da supervisão escolar, hoje, deve ajudar a desenvolver seres humanos fortes intelectualmente, ajustados emocionalmente, capazes tecnicamente e ricos de caráter na convivência sadia que se dá através do diálogo e do respeito na construção coletiva de uma sociedade democrática verdadeiramente humana.