Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato
Por BATISTA, 2013 (trecho de artigo adaptado).
A prática do aleitamento materno está relacionada a fatores de ordem física, psicológica e social, sendo reconhecida a influência dos profissionais de saúde envolvidos nesse processo (MARINHO; LEAL, 2004).
A partir de 1981, o Brasil passou por importantes transformações sociais no cenário do aleitamento materno, com o desenvolvimento de uma política estatal, estabelecida pelo Ministério da Saúde, focada na temática específica para o setor de saúde (SYDRONIO, 2006). Entretanto, não obstante o incentivo à amamentação e a sua comprovada importância, o desmame precoce é uma realidade ainda predominante.
Supõe-se que uma das justificativas para essa realidade seja o fato de os profissionais de saúde terem atitudes e discursos favoráveis ao ato de amamentar, mas muitas vezes não estão próximos, vivenciando os momentos de (in)sucesso da mulher no processo de lactação. O profissional de enfermagem é o profissional que deve ser capaz de identificar e oportunizar momentos educativos, facilitando a amamentação, o diagnóstico e o tratamento adequados, considerando ser ele capacitado para o trabalho com o aleitamento materno, e que poderá atuar junto à população, não somente prestando assistência, mas também na promoção e educação continuada, de forma efetiva (AMORIM; ANDRADE, 2009). Dessa forma, ter como estratégia a promoção da saúde, reconhecendo que, entre outros princípios, a educação e a alimentação são fundamentais; e que deve propiciar, sobretudo, o fortalecimento das ações comunitárias e o desenvolvimento de habilidades pessoais (TEMPORÃO; PENELLO, 2010).
(BATISTA, Kadydja Russell de Araújo; FARIAS, Maria do Carmo Andrade Duarte de; MELO, Wanderson dos Santos Nunes de. Influência da assistência de enfermagem na prática da amamentação no puerpério imediato. Saúde debate, Rio de Janeiro, v. 37, n. 96, p. 130-138, Mar. 2013.)