Com relação aos resíduos de serviços de saúde (RSS), é importante salientar que, das 149 mil toneladas de resíduos residenciais e comerciais geradas diariamente, apenas uma fração inferior a 2% é composta por RSS e, desses, apenas 10% a 25% necessitam de cuidados especiais. Portanto, a implantação de processos de segregação dos diferentes tipos de resíduos em sua fonte e no momento de sua geração conduz certamente à minimização de resíduos, em especial daqueles que requerem um tratamento prévio à disposição final. Nos resíduos em que predominam os riscos biológicos, deve-se considerar o conceito de cadeia de transmissibilidade de doenças, que envolve características do agente agressor, tais como capacidade de sobrevivência, virulência, concentração e resistência, da porta de entrada do agente às condições de defesas naturais do receptor.
No que concerne ao gerenciamento dos RSS, julgue os itens a seguir.
Os RSS ganharam destaque legal no início da década de 1990, quando foi aprovada a Resolução no 6/1991, do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), que obrigou a incineração de resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde.