Fhilippe Perrenoud, em seu livro Avaliação. Da Excelência à Regulação das Aprendizagens. Entre Duas Lógicas, afirma que Desde que a escola existe, pedagogos se revoltam contra as notas e querem colocar a avaliação mais a serviço do aluno que do sistema. Essas evidências são incessantemente redescobertas, e cada geração crê que nada mais será como antes, o que não impede a geração seguinte de seguir o mesmo caminho e sofrer as mesmas desilusões.
Observada essa afirmação, é INCORRETO dizer que o autor pretende:
- A. Censurar o sistema de avaliação escolar que se perpetua, de geração para geração, apesar das intenções de mudança.
- B. Denunciar a postura dos avaliadores que acabam submetendo a discutida relatividade da avaliação ao nível de exigência pré-estabelecido pelo sistema, igualmente para todos os alunos.
- C. Elogiar o sistema de avaliação escolar que se mantém, de geração em geração, garantindo a continuidade do processo pedagógico a quem adquiriu as competências determinadas pelos programas de ensino.
- D. Reconhecer que nos debatemos em disputas quase rituais, retomadas década após década, em uma linguagem inovadora, apenas o suficiente para dissimular a perenidade das posições e das oposições.