Uma mulher de 35 anos é encaminhada para admissão em UTI, após complicação de parto, relacionado à ausência de pré-natal e detecção de trombocitopenia e presença de miomas uterinos durante o período de parto, com descrição também de atonia uterina. A enfermeira da UTI, ao atendê-la, depara-se com o seguinte quadro clínico:
A paciente apresenta nível de consciência alterado e confuso; pele fria, úmida e pegajosa com coloração pálida e cianótica; frequência cardíaca aumentada (148 bpm) e hipotensão arterial (PA=80x50). O diagnóstico de enfermagem prioritário foi Estado de Choque e precisa de cuidados imediatos. Nessa perspectiva, é essencial que o enfermeiro reconheça os indicadores empíricos de que tipo de choque se trata.
Marque a alternativa CORRETA, em relação ao referido caso clínico:
A) Trata-se, possivelmente, de um choque hipovolêmico por se considerar que na paciente houve considerados sangramentos durante e após o parto, devido à trombocitopenia e atonia uterina.
B) Trata-se, possivelmente, de um choque neurogênico por se considerar que a paciente está confusa e com nível de consciência alterado, quadro bem marcante no puerpério imediato de quem não fez pré-natal e não está aceitando bem a condição do parto.
C) Trata-se, possivelmente, de um choque cardiogênico por considerar que havia um problema de leucocitose, trombocitopenia e diminuição da pressão arterial com aumento de FC, o que de fato marca bem o quadro dessa mulher adulta.
D) Trata-se, possivelmente, de um choque cardiogênico por se considerar apenas o aumento da FC, para o qual essa característica é determinante para o tipo de choque, por isso não há que suspeitar de outros tipos de choques.
E) Trata-se, possivelmente, de um choque séptico por haver alterações significativas no hemograma devido à ausência de pré-natal e, por isso, há risco de sepse.