A alegria não chega apenas no encontro do achado mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não podem dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria. O desrespeito à educação, aos educandos, aos educadores e às educadoras corrói ou deteriora em nós, de um lado, a sensibilidade ou a abertura ao bem querer da própria prática educativa de outro, a alegria necessária ao que-fazer docente. É digna de nota a capacidade que tem a experiência pedagógica para despertar, estimular e desenvolver em nós o gosto de querer bem e o gosto da alegria sem a qual a prática educativa perde o sentido.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia saberes necessários a prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 53.
Segundo Paulo Freire, no livro Pedagogia da autonomia, ensinar não exige
A) pesquisa, respeito aos saberes dos educandos, criticidade e corporificação das palavras pelo exemplo.
B) estética e ética, risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação, reflexão crítica sobre a prática e bom senso.
C) consciência do conhecimento findo, reconhecimento de ser condicionado, respeito a autonomia do ser educador e quietação da realidade.
D) reconhecimento e a assunção da identidade cultural, alegria e esperança, convicção de que a mudança é possível e tomada consciente de decisões.