Desde o regime militar (1964-1985) até os dias atuais, a política econômica e a educacional vêm demonstrando mudanças na configuração de classe dos docentes, em especial os da educação básica, sem, contudo superar a pauperização econômica e cultural. Somem-se a isso as novas exigências ao processo escolar, que resultam na intensificação do trabalho destes profissionais. Segundo Maria Manuela Alves Garcia e Simone Barreto Anadon (2009), a intensificação do trabalho docente corresponde
- A. ao maior profissionalismo dos professores, que devem trabalhar conteúdos de cunho universalista, garantindo a qualidade da educação, ferramenta imprescindível para a obtenção e manutenção do posto de trabalho no mercado competitivo do mundo contemporâneo.
- B. à ampliação das responsabilidades e atribuições no cotidiano escolar dos professores, incorporação de tarefas administrativas às pedagógicas, atividades de formação para rever habilidades e competências, além da colonização da subjetividade.
- C. à competência profissional para trabalhar currículos híbridos, que contemplam a aprendizagem significativa, o ensino pelo método científico, demandas recentes dos diferentes segmentos que compõem as instituições escolares.
- D. à capacidade de planejar ambientes de aprendizagem dotados de estímulos estéticos, que minimizem ameaças e promovam a sensibilidade e o aconchego, possibilitando desafios e a conquista de conhecimentos pelos alunos.