Uma mulher de 46 anos de idade foi diagnosticada com tendinopatia do manguito rotador (impacto subacromial) e, por conta disso, admitida para reparo artroscópico do manguito rotador esquerdo. O tratamento conservador (fisioterapia), realizado nos últimos cinco meses, não gerou resultados positivos no que tange ao alívio da dor e à melhora da função dos membros superiores (avaliado por questionários e medidas de função validadas cientificamente). Após a realização de exame, a ressonância magnética demonstrou ruptura do manguito rotador. A paciente era incapaz de realizar movimentos de flexão e de abdução do ombro acima de 90º.
Considerando esse caso clínico e com base nos conhecimentos correlatos, julgue os itens a seguir.
O tratamento bem-sucedido da tendinopatia do manguito rotador segue sendo um desafio. Assim, é essencial identificar fatores de risco, permitindo o desenvolvimento de intervenções focadas na prevenção. Fortes evidências demonstram que a idade acima dos 50 anos e a presença de patologias associadas, como a diabetes, aumentam o risco de tendinopatia do manguito rotador. Além disso, evidências moderadas manifestam que trabalhar com o ombro acima dos 90° está associado a risco aumentado de tendinopatia do manguito rotador