Em uma propriedade rural, alguns bovinos começaram a apresentar graus variados de embaraço, incoordenação, anorexia e ataxia. Em seguida, iniciou-se um quadro de paralisia muscular flácida progressiva, que começou nos membros posteriores e fez que os animais preferissem ficar deitados, em decúbito esterno-abdominal, e, quando forçados a andar, fizeram-no de maneira lenta e com dificuldade, cambaleantes e lentos. O componente abdominal da respiração tornou-se acentuado e o vazio, fundo. Não houve constatação de febre. Os animais sucumbiam repentinamente, se estressados. Em seguida, a paralisia muscular se acentuou, impedindo que os animais se levantassem, embora ainda fossem capazes de se manterem em decúbito esternal, progredindo para os membros anteriores, pescoço e cabeça, que faziam que a cabeça ficasse junto ao solo ou voltada para o flanco. A paralisia muscular afetou a mastigação e a deglutição, levando ao acúmulo de alimentos na boca e sialorreia, além de exteriorização espontânea da língua (protrusão). Por fim, os animais apresentaram diminuição dos movimentos ruminais e vieram a óbito, havendo relatos de osteofagia nessa propriedade.
Em relação a essa situação hipotética, julgue os itens a seguir.
Os procedimentos corretos a serem adotados em relação ao diagnóstico são baseados no histórico e no quadro clínico apresentados pelo animal, sendo que sua comprovação requer o auxílio de testes laboratoriais em amostras de material coletadas de animais suspeitos. O diagnóstico clínico é importante, uma vez que nem sempre a comprovação laboratorial é possível, e o atraso na adoção de medidas de controle em caso de surto da doença, em função da espera de resultados laboratoriais, pode acarretar a perda de inúmeros animais.
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