Dificuldades alimentares na infância são extremamente comuns. Estudos realizados em diferentes regiões do mundo mostram que a queixa de não comer está entre as principais situações, não apenas nos consultórios de pediatras como também na clínica de especialistas, como gastroenterologistas e fonoaudiólogos. O modo como uma mãe comunica com seu filho no momento de alimentá-lo, e a reação a cada mensagem que ele emitirá, fará a diferença no desenvolvimento da alimentação dessa criança. Para ofertar uma efetiva terapia, o fonoaudiólogo deve ter conhecimento sobre refeição e sobre a sua relação com aspectos físicos, sensoriais, de aprendizado e de comunicação. Para uma comunicação acontecer, é necessário sintonia entre os pares. Em um momento de refeição de uma criança, quando lhe é ofertado o alimento e ela chora, empurra a colher ou joga o alimento no chão, o que essa criança está querendo dizer?
I - Doi quando eu como... provavelmente algumas crianças podem recusar alimentos muito específicos porque não se sentem bem fisicamente.
II - Eu não consigo comer isso... isso pode ser devido a alguma alteração na motricidade orofacial.
III - Eu me sinto desconfortável com esse tipo de alimento... dificuldades sensoriais impactam a alimentação quando, por exemplo, a criança não processa a textura.
IV - Eu tenho medo de comer... nenhuma memória de desconforto vivenciada durante o ato de comer pode gerar mudança no comportamento como ansiedade e aversão àquela situação.
V - Eu não quero assim. Eu quero comer do meu jeito... a criança é aversa à imitação, prefere o seu jeito personalizado de ser.
Analisando a queixa da criança e a sua provável associação, podemos afirmar que estão CORRETAS as assertivas:
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