Leia atentamente Desde o final do século XX, inúmeros pesquisadores problematizaram os significados atribuídos, historicamente, à deficiência. Entre os argumentos para a problematização, como explica Garcia (2015), está a relação que se estabelece entre a palavra deficiência e o conceito de déficit. Ser deficiente, para a medicina ocidental, sempre foi indicativo de falta, seja em nível fisiológico ou seja em nível anatômico. Não obstante, foi desse contexto que nasceu a concepção de anormalidade. Nesse cenário, a pessoa surda, em função do laudo da surdez, pertenceu durante todo o século XX ao seleto grupo dos anormais. Surdez indica anormalidade, constata a deficiência no ouvido (GARCIA, 2019). Em função dos argumentos apresentados pelo autor é possível compreender que:
A) Surdez e pessoas surdas são as mesmas coisas.
B) Surdez e pessoas surdas são meios para normalizações.
C) Surdez é apenas uma palavra sem efeito para a identidade surda.
D) Surdez é indicativo de patologia e seu princípio é médico.
E) Surdez é indicativo de pedagogia e seu princípio é sócio antropológico.