Nos tempos modernos se buscou universalizar a Educação Escolar cuja característica central seria lidar com as questões do conhecimento e da formação de habilidades. A Educação, como formação humana, historicamente coube às famílias, às comunidades e às igrejas e ela foi perdendo a garantia de efetivação pela desintegração dessas instituições formadoras. A necessidade da formação humana, do sujeito ético, para o futuro da humanidade, subsumindo os conhecimentos e habilidades, leva Neidson Rodrigues a colocar a seguinte perspectiva:
cada vez mais a Escola exercerá ou poderá exercer o papel de formadora dos seres humanos, alargando suas finalidades tradicionais de lidar com conhecimentos e habilidades.
novas instituições devem se constituir num futuro próximo, ocupando esta lacuna deixada pelas famílias, comunidades e igrejas.
as famílias, as comunidades e as igrejas apresentarão uma "reação de recuperação" frente às necessidades de formação humana para a sobrevivência da espécie.
as novas igrejas, de forte apelo comunitário e ritual populista dividirão a incumbência educacional das novas gerações com o percentual de famílias que permanecerem estruturadas.
a escola assumirá progressivamente a formação humana, enquanto o desenvolvimento de conhecimentos e habilidades consolidará um modelo autodidata, apoiado na revolução da informática.
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