Ao se observarem duas crianças da 6ª série de uma mesma escola, conversando na saída do turno, uma delas oriunda do Morro do Cavalão, e a outra do bairro de Icaraí, destacaram-se peculiaridades próprias da linguagem de cada uma. Na visão Sociolingüística, esses modos diferentes de falar revelam que:
as crianças reproduzem a língua ou dialeto do grupo social em que vivem;
a fala da criança de Icaraí é correta, pois é falante do dialeto de prestígio;
a fala da criança da favela é errada, pois fala um dialeto estigmatizado pela sociedade;
ambas falas são erradas, pois ainda não dominam o código lingüístico padrão;
a escola é incompetente para ensinar uma única forma correta de falar.
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