Segundo Antonio Flavio Moreira, "currículos não têm uma existência à parte dos homens que os criam. Currículos são, sim, invenções sociais, como as cidades ou partidos políticos..." Nesta perspectiva, todo currículo implicaria uma seleção da cultura num determinado momento histórico do que se considera ser educação. Para o autor,
as disciplinas escolares tradicionais são aceitas sem questionamento como se fossem eternas e imutáveis, independentes das circunstâncias históricas e sociais que as produzem.
deve se justificar o caráter de permanência atribuída a certas disciplinas que se tornam cristalizadas e são tomadas como o único conhecimento.
os conteúdos das disciplinas têm que obedecer uma seqüência fixa para possibilitar que todos os alunos de diferentes origens sociais e etnias recebam as mesmas informações.
aos alunos de classe subalternas que têm a produção de seu discurso impedidas, a escola não é mera ponte para o conhecimento acadêmico.
a escola não deve ter papel preponderante na criação de um novo saber para uma nova sociedade.
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