Se referindo ao fato de muitas professoras serem chamadas de tias, Paulo Freire argumenta:
- A. aceitar ser chamada de tia e não de professora qualifica o ser professora, pois aproxima as crianças de seu universo mais afetivo.
- B. a tentativa de reduzir a professora à condição de tia é uma inocente armadilha ideológica em que, tentando-se dar a ilusão de adocicar a vida da professora, o que se tenta é amaciar a sua capacidade de luta ou entretê-la no exercício de tarefas fundamentais.
- C. é possível ser tia sem amar os sobrinhos, sem gostar de ser tia. Assim como é possível ser professora sem amar os alunos e sem gostar do que se faz.
- D. que a professora tem todo o direito de querer ser chamada de tia, mas não pode desconhecer as implicações escondidas nas manhas pedagógicas que envolve a redução da condição de professora à tia.
- E. ser chamada de tia ou de professora não é o mais importante. Importa a relação de ensinante e de aprendente dado ao profissional da educação e do aluno.