Observa-se, no campo das pesquisas sobre formação de professores, uma ênfase nos processos de construção do saber no cotidiano da escola, no papel do professor como agente do ato pedagógico, enquanto sujeito que constrói conhecimento a partir da interação com seus pares. A formação deixa de ser tratada como processo restrito aos espaços acadêmicos, mas passa a ser vista como um continuum que tem início muito antes da entrada na escola e se prolonga por toda vida do educador. A partir desta reflexão, é INCORRETO afirmar que:
a formação é um conceito amplo ligado à produção da vida do professor, da instituição escolar e da sociedade como um todo;
o cotidiano da escola é um dos locus privilegiados de formação docente, sendo importante garantir espaços coletivos de troca de experiências e saberes;
ainda que as políticas públicas não sejam favoráveis, cada professor, como intelectual reflexivo, deve construir, de forma independente, conhecimento sobre a prática;
esta análise procura recuperar a subjetividade nos processos formativos, contrapondo-se à racionalidade técnica como instrumento de construção dos saberes;
a produção dos saberes pedagógicos não deve ter um locus específico e privilegiado nas universidades e centros de pesquisa, deve buscar um processo múltiplo de produção incluindo a voz dos professores, enquanto sujeitos individuais e coletivos.
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