No Brasil, a Escola Normal de Niterói foi a primeira a iniciar suas atividades ainda na década de 30, do século XIX. Heloisa Villela, no texto "O mestre-escola e a professora", publicado no livro 500 anos de educação no Brasil, apresenta aspectos importantes sobre o início da formação institucionalizada de professores em nosso país. Considerando-se as escolas normais brasileiras, pode-se afirmar que:
apesar das múltiplas interdições que marcam a história da educação brasileira, o negro liberto teve acesso à primeira escola normal;
um dos critérios mais relevantes para se ingressar na escola normal era apresentar um atestado de boa conduta, emitido pelo juiz de paz;
as escolas normais, do século XIX, já apresentavam os mesmos currículos tanto para os meninos quanto para as meninas;
desde o seu surgimento, no século XIX, o corpo discente foi preponderantemente feminino nas escolas normais brasileiras;
a partir da década de 30, ainda que muito gradualmente, houve uma expansão crescente da escola normal no Brasil, ao longo do século XIX.
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