Pessoas diferentes – em geral designadas como deficientes – sempre sofreram algum tipo de preconceito. Na história da humanidade podemos encontrar registros que mostram que os preconceitos em relação às pessoas com alguma deficiência sempre existiram. Assinale a alternativa que explica uma situação onde não ocorreu o preconceito.
Na Roma Antiga, a fala (o domínio da linguagem oral) era pré-requisito para a obtenção do direito de cidadania. Os surdos-mudos, os doentes mentais e os deficientes mentais não eram considerados cidadãos.
Na Idade Média, que em debatiam a natureza do homem, os filósofos consideravam a presença ou a ausência da fala um elemento que definia o ser humano. Muitos anos passaram para aceitar que a alma podia manifestar-se também pela linguagem gestual.
Na Revolução Francesa, com suas bandeiras de liberdade, igualdade e fraternidade as pessoas deficientes passaram a ser objeto de assistência (mas não ainda de educação) e a ser entregues aos cuidados de organizações caritativas e religiosas.
Após a Segunda Guerra Mundial, com a valorização dos direitos humanos, surgem os conceitos de igualdade de oportunidades, direito à diferença, justiça social e solidariedade nas novas concepções jurídico-políticas, filosóficas e sociais de organizações como a ONU, a UNESCO, a OMS, passando-se a considerar as pessoas com deficiência como possuidoras dos mesmos direitos e deveres de todos os outros cidadãos – entre eles, o direito à participação na vida social e à conseqüente integração escolar e profissional.
Na Antigüidade, as pessoas diferentes, com limitações funcionais e necessidades diferenciadas (surdos, cegos, deficientes mentais e físicos, órfãos) eram praticamente exterminados por meio do abandono, o que não representava um problema de natureza ética ou moral para aquela sociedade.
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