A Educação Sexual tem sido alvo de discursos diversos, sobretudo nos últimos anos, em função do surgimento da AIDS. Contudo, tem preponderado nas campanhas educativas um viés médico-biologizante, que reduz a sexualidade à genitalidade e a um "problema" de saúde pública. "Não está em jogo a formação do homem e sim a informação de como se evitar contágio de doenças que se transmitem pelo sexo". (Proposta Curricular SC:1998, p. 20). Para superar esse viés, a referida proposta postula
que a educação sexual deve ter como conteúdo principal uma sólida informação sobre os aparelhos reprodutores, a concepção, a reprodução e as doenças sexualmente transmissíveis;
que a educação sexual necessita buscar elementos conceituais e teóricos nos diversos campos das ciências e, de modo multidisciplinar, deve compor e transitar pela interdisciplinaridade
que a educação sexual incentive os jovens a postergar o sexo, por entendê-lo numa perspectiva reprodutiva, vinculado ao matrimônio, baseado em sólidos valores morais e nos bons costumes;
que a educação sexual utilize o animismo como recurso didático, dando vida e inteligência a seres inanimados, para explicar as questões mais elementares, no caso da curiosidade sexual infantil.
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