Percebemos que a escola fundamental contemporânea enfrenta sérias dificuldades quando está em questão a aprendizagem qualitativa dos educandos, sobretudo porque a escola ainda lida com um currículo que privilegia um conhecimento parcelado e, como tal, desconectado da mente daqueles que aprendem. Quando se tem como perspectiva a formação de cidadãos, tal situação gera sérias conseqüências. Nesse sentido, é correto afirmar:
O saber parcelado garante a cultura escolar do tratamento das questões básicas que devem preocupar o homem moderno, do que se derivará a possibilidade da utilização do saber para entender o mundo.
O saber parcelado possibilita a prevalência da especialização, que, por sua vez gera a qualificação.
O saber parcelado institui o exame que consiste no rito responsável pela validação da posse concreta do saber, e conseqüentemente, a capacidade para utilizá-lo, ou mesmo, entendê-lo.
O saber parcelado em matérias revela sua utilidade muito tarde para que os alunos possam explicar o mundo. Desse modo, submete-se os aprendizes a um constante processo de apropriação e elaboração conceitual com introduções entrecortadas, o que lhes exige uma espécie de fé em que encontrarão sentido para tudo o que lhe é imposto se se mantiverem disciplinados, esperando sínteses que chegarão mais tarde.
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