Aquino observa que se prestarmos um pouco de atenção no cotidiano prático das escolas e nos depoimentos de seus protagonistas, podemos perceber que grande parte de suas preocupações, principalmente dos professores, tem muito pouco a ver com seu ofício exclusivo. Na roda-viva do dia a dia, o que mais se ouve é que os alunos apresentam uma série quase incontável de dificuldades, que eles não têm condições de frequentar determinada série, que lhes faltam requisitos para o trabalho escolar, e que suas carências são, de certa forma, intransponíveis. Para o autor, acabamos tomando a figura dos alunos-problemacomo impeditivo de nosso trabalho, quando, a rigor, ela poderia/deveria ser:
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