Roberto é conhecido na escola em que trabalha por fazer questão de propor trabalhos em grupo. No entanto, muitos pais procuraram a direção para fazer reclamações sobre a proposta do professor, alegando que trabalhos em grupo prejudicam o desenvolvimento individual das crianças. Diante da situação, o professor aproveitou a oportunidade para conversar com os pais e justificar suas práticas em sala de aula a partir dos estudos da teoria históricocultural. De acordo com os pressupostos desse referencial teórico, pode-se afirmar que Roberto tenha feito uma abordagem alegando que o trabalho em grupo é fundamental para o desenvolvimento, porque:
pares mais experientes estimulam e reforçam comportamentos desejáveis nos alunos; uma vez condicionadas, as crianças apresentarão melhores resultados no rendimento escolar;
pares mais experientes podem provocar desequilíbrios nos sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem; desse modo, as estruturas cognitivas dos alunos são reorganizadas num processo contínuo que envolve mecanismos de assimilação e acomodação;
pares mais experientes permitem a revelação das qualidades e capacidades básicas de cada ser humano; portanto, o papel do grupo é despertar o processo de desenvolvimento espontâneo das crianças;
a interferência de colegas mais experientes contribui para o processo de construção do conhecimento; a mediação social é decisiva para a aprendizagem, pois aquilo que uma criança é capaz de fazer com ajuda de alguém hoje, poderá fazê-lo sozinha amanhã;
a socialização contribui de modo efetivo para a autoestima dos alunos; quando estão trabalhando em grupo, os alunos se sentem mais felizes e aprendem com mais facilidade.
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