Em algumas regiões do Brasil, vem sendo observado um aumento do diagnóstico da fluorose dentária. Os resultados do Levantamento das Condições de Saúde Bucal da População Brasileira (SB Brasil), concluído em 2003, apontaram uma prevalência de fluorose dentária de cerca de 9% em crianças de 12 anos e de 5% em adolescentes de 15 a 19 anos no Brasil. Para a idade de 12 anos, os maiores índices foram encontrados nas regiões Sudeste e Sul (em torno de 12%), enquanto que os menores nas regiões Centro-Oeste e Nordeste (cerca de 4%).
Sobre fluorose dentária, é CORRETO afirmar:
A fluorose é uma anomalia do desenvolvimento e ocorre por ingestão prolongada de flúor durante a erupção dentária. É caracterizada por aumento da porosidade do esmalte, fazendo com que ele pareça opaco.
As formas brandas de fluorose, caracterizadas como finas linhas ou manchas branco giz que aparecem no esmalte dentário ou nas pontas de cúspides, são comuns em locais cuja água de abastecimento público é fluoretada, contribuindo para isso outras formas sistêmicas e a ingestão de formas tópicas dos fluoretos.
A fluorose ocorre por ingestão de creme dental em locais com água fluoretada.
As formas mais severas são observadas, geralmente, em locais onde o flúor está presente nos mananciais de água ou por ingestão concomitante de flúor de várias fontes.
Segundo vários autores, a prevalência de fluorose leve na população com acesso a água fluoretada está entre 35 a 55%.
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