Considerando o PNCEBT, com relação à brucelose, é INCORRETO afirmar que:
Numa infecção por Brucella sp, além da resposta imune celular, anticorpos específicos (imunidade humoral) contra a cadeia O também são produzidos durante a infecção.
Nas provas diagnósticas, as reações falsopositivas podem ser decorrentes da presença de anticorpos não específicos presentes nas infecções por Yersinia enterocolitica, Salmonella sp, Escherichia coli, ou Pseudomonas sp.
A resposta humoral de bovinos infectados por B. abortus ou vacinados com B19 caracteriza-se pela síntese dos quatro isotipos principais de imunoglobulinas. A resposta sorológica pósinfecção ou vacinação produz-se a partir da primeira semana, aparecendo, em primeiro lugar, o isotipo IgM e, logo após, o IgG1. As respostas de IgG2 e IgA aparecem mais tarde e permanecem em níveis altos. Com o passar do tempo, há um leve decréscimo dos níveis de IgM.
Em animais vacinados com B19 até 08 meses de idade, o nível de anticorpos decresce rapidamente, atingindo títulos muito baixos depois de 12 meses. Por outro lado, se a vacinação for realizada acima de 08 meses de idade, os títulos vacinais tendem a permanecer elevados por mais tempo, podendo gerar reações falso-positivas nos testes indiretos de diagnóstico.
A vacina B19 é uma amostra de B. abortus lisa que induz a formação de anticorpos específicos contra o LPS liso e pode interferir no diagnóstico sorológico da brucelose. A vacina RB51 é elaborada com uma amostra de B. abortus rugosa atenuada, originada de amostra lisa virulenta que sofreu passagens sucessivas em meio contendo concentrações subinibitórias de rifampicina. Por ser uma amostra rugosa, não induz a formação de anticorpos anti-LPS liso e não interfere no diagnóstico sorológico da doença.
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