Um paciente de vinte e oito anos de idade, com todos os dentes erupcionados, queixou-se de que uma restauração anterior estava escura e áspera, seus dentes estavam muito amarelos e um incisivo central estava mais escuro que os demais. Queixou-se, também, de um dente posterior que o incomodava quando mastigava e de outro dente, que doía quando tomava algo gelado ou comia algo doce. Após exame clínico, constatou-se que o dente 11 apresentava restauração em resina composta de classe IV mesial, com grande envolvimento estético, sinais de infiltração marginal, escurecimento e porosidade. Radiograficamente, observou-se que a restauração tinha média profundidade. O elemento 47 apresentava sintomatologia dolorosa provocada e, ao ser examinado, constatou-se lesão extensa de cárie envolvendo a face oclusal, que, no exame radiográfico, mostrou-se muito profunda. Não existia sinal de comprometimento pulpar, fato confirmado pela ausência de sinais radiográficos e por testes térmicos e de percussão. Verificouse que era o elemento 26 que, quando em função, apresentava sintomatologia dolorosa. Nesse dente, havia uma restauração em amálgama de classe II mésio-oclusal, que a radiografia revelou ser profunda e sem sinais de forramento da cavidade, nem interferências oclusais. O paciente relatou que esse dente passou a doer desde a confecção da restauração, há aproximadamente seis meses. Relatou, igualmente, que, durante a confecção, somente fora realizado o preparo e que, logo em seguida, o material foi condensado na cavidade. Os demais elementos dentários apresentaram-se hígidos e a análise oclusal do paciente revelou normalidade; observou-se, porém, que o paciente ocluía com força bastante acentuada.
Considerando esse caso clínico, julgue os itens de 69 a 76.
O diagnóstico é imprescindível para o planejamento, precedendo o início de qualquer tratamento, e seu propósito é selecionar a forma mais adequada de intervenção.
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