De acordo com Cervellin, quanto ao valor curativo da música, Aristóteles pode ser considerado um precursor da musicoterapia, pois a recomendava a pessoas dominadas por emoções não controláveis, afirmando que, após a audição de uma música capaz de comover sua alma, sentia-se tranqüilizado, a ponto de poder escutar os cantos sagrados, caracterizando esse fenômeno como uma espécie de cura ou purificação moral.
Considerando o texto e o assunto nele abordado, julgue os itens que se seguem.
I A prática da cura por intermédio da música, que remonta à mais longínqua existência, renasceu após a Segunda Guerra Mundial, quando foi introduzida nos postos de socorro, contribuindo para as melhoras apresentadas pelos feridos da guerra.
II A acepção geralmente atribuída à palavra musicoterapia, que resulta da junção de música e terapia, é a de cuidar, tratando o paciente com música, prática que se restringe a essa simples atribuição.
III A musicoterapia vem-se mostrando eficaz como tratamento não-medicamentoso para as demências, com bons resultados até mesmo em seu estágio mais avançado, no qual outros recursos de comunicação (verbal ou não-verbal) não conseguem alcançar.
IV Apesar de o ritmo apresentar estreita relação com o aspecto biológico do homem, ele nada tem a ver com a representação de seus sentimentos.
V Para a musicoterapia, a música é qualquer manifestação sonora, seja o som musical ou não, que compõe as vivências sonoras desde a fase intra-uterina, do nascimento até os dias atuais, ou até a morte.
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