Um homem com 45 anos de idade, pedreiro, apresenta quadro de oligoartrite de início insidioso envolvendo tornozelos, iniciado há 6 meses e que progrediu rapidamente para poliartrite aditiva e simétrica acometendo também joelhos, cotovelos, punhos, metacarpofalangianas e interfalangianas proximais. Ele queixa-se de rigidez matinal de 2 horas e de lombalgia, piorada com o esforço físico e aliviada com o repouso, e de rigidez matinal na coluna de 5 minutos. O exame físico chama a atenção pela presença de artralgia e proliferação sinovial nos cotovelos, punhos, metacarpofalangianas, interfalangianas proximais e nos joelhos (com derrame articular), sem outros comemorativos. O paciente traz exames com os seguintes resultados: PCR (proteína C reativa) = 4,8 mg/dL (valor de referência até 0,3 mg/dL), fator reumatóide (nefelometria) menor que 10,9 UI/mL (valor de referência acima de 10,9 UI/mL), VHS (velocidade de eritrossedimentação) = 48 mm/1.ª hora (westerngreen).
Acerca desse caso clínico, julgue os itens a seguir.
Se fosse realizada a artrocentese e a análise do líquido sinovial de um dos joelhos e esse líquido apresentasse um aspecto opaco, com 40.000 leucócitos/ mm3 (50% desses de polimorfonucleares) e glicose de 35 mg/dL, esses achados não seriam compatíveis com a doença do paciente, sugerindo um líquido séptico.
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