Pedro, de 50 anos de idade, procurou atendimento no serviço de pronto atendimento de um hospital queixando-se de intensa dor epigástrica, com irradiação para o dorso, iniciada havia uma semana e agravada nas 12 horas anteriores ao antendimento. A dor não se alterava com alimentação e não estava associada a náuseas, vômitos, distúrbios no trânsito intestinal, febre ou sudorese. Pedro tem antecedentes de etilismo crônico, ingeria uma garrafa de aguardente, diariamente, até a sua admissão no serviço médico. O exame físico mostrou sinais vitais normais, moderada agitação e tremor de extremidades. Mucosas desidratadas, sem achados cardiovasculares e respiratórios anormais. O abdome apresentava ruídos hidro-aéreos normais e moderada dor à palpação epigástrica. Estavam ausentes visceromegalias e dor à descompressão brusca. Apresentava equimose periumbilical evidente. O exame laboratorial mostrou leucócitos totais de 4.200 células/:L, hematócrito de 31,8%, glicose, sódio e potássio séricos dentro dos limites da normalidade, TGO de 103 U/L, TGP de 40 U/L, bilirrubina total de 0,5 mg/dL, fosfatase alcalina de 288 UI/L.
Tendo como base as informações apresentadas acima, julgue os itens a seguir.
A confirmação (ou exclusão) do diagnóstico e da possível etiologia da dor abdominal depende, entre outros exames, da dosagem dos níveis séricos das enzimas pancreáticas, amilase e(ou) lipase e da realização de exames de imagem como, por exemplo, radiografias simples de abdome e de tórax e ultrasonografia abdominal.
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