Lúcia era a filha mais velha de dois filhos. Havia sido um bebê problemático, que não era fácil consolar, mas o desenvolvimento motor e comunicativo estava dentro do adequado. Ela se relacionava socialmente e às vezes apreciava interação, mas facilmente ficava muito estimulada. Exibia certa agitação das mãos. Seus pais procuraram avaliação quando ela tinha 4anos, devido à dificuldade na escola maternal. Lucia apresentava problemas para se relacionar com seus pares. Ela estava sempre preocupada com eventos adversos. Na avaliação, exibiu funções comunicativas e cognitivas dentro do normal. Embora um relacionamento social diferencial estivesse presente, Lucia tinha dificuldades de buscar ajuda dos pais. Sendo assim, ela manifestava rigidez comportamental e a tendência a impor rotinas em habilidades sociais. A seguir foi colocada em um jardim de infância transicional e teve bom rendimento acadêmico, ainda que os problemas nas interações com iguais e, nas respostas afetivas incomuns persistissem. Já adolescente ela se descreve como eremita que tem dificuldades com interação social e tende a apreciar atividades solitárias. O provável diagnóstico para o caso, é:
Transtorno de Asperger
Transtorno Autista
Transtorno Desintegrativo da Infância
Transtorno global do desenvolvimento, sem outra especificação
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