A pesquisa de coliformes nos alimentos é utilizada, dentro de alguns parâmetros, como indicador de qualidade microbiológica. No entanto, NÃO é correto afirmar:
O grupo coliforme, que não identifica os membros individualmente, tem menor valor interpretativo que o grupo coliforme de origem fecal, pois o grupo coliforme pode conter alguns membros não entéricos como o gênero Serratia e Aeromonas.
O termo coliforme de origem fecal não pretende identificar, mas apenas indicar, a presença de E.coli, não separando esta bactéria das demais, geralmente consideradas de pouco ou nenhum significado em saúde pública.
A utilização do grupo completo de Enterobacteriaceae não tem validade como indicador para avaliação da qualidade microbiológica de produtos processados termicamente (leite pasteurizado) e água clorada. Até o momento a E. coli é o marcador sanitário ideal na análise microbiológica nestas situações. Sua presença em números significativos indica falhas no processo e, conseqüentemente, risco para o consumidor.
A presença de microrganismo do grupo de origem fecal no alimento pode ser atribuída a uma contaminação pelo ambiente e não necessariamente a uma contaminação fecal direta, e o seu número pode estar associado ao desenvolvimento no próprio produto. Por sua vez, a presença de E. coli em um alimento indica que ocorreu uma contaminação de origem fecal e que conseqüentemente existe o risco potencial de que tenham chegado ao alimento outros microrganismos patogênicos de origem entérica.
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