Em um consultório, um psiquiatra recebe a visita de uma senhora de, aproximadamente, quarenta anos de idade, de aparência distinta, educada e bem vestida. A senhora, após agradecer pelo agendamento do horário, informou que é esposa de um paciente que ele acompanha há alguns anos e que resolveu marcar um horário, sem o conhecimento do paciente, porque está certa de que seu marido não conta toda a verdade ao psiquiatra, omitindo graves informações que, certamente, seriam relevantes ao tratamento. Com um olhar suplicante, a senhora solicita ao psiquiatra que prometa que não revelará ao paciente a visita dela ao consultório, pois, se isso ocorrer, segundo crê, seu esposo ficará muito bravo com ela e, certamente, não dará mais continuidade ao tratamento. Do ponto de vista ético, o médico psiquiatra deve
solicitar à senhora para retirar-se do seu consultório e só retornar com a autorização do paciente, por escrito, dando o assunto por encerrado.
pedir desculpas, mas não conversar com ela, em nenhuma hipótese, sem a presença do seu paciente, e adverti-la de que terá de contar ao paciente que foi procurado por ela.
deixar claro que não pode deixar de revelar sua visita ao paciente, independentemente do que ela tenha a dizer.
ouvir seu relato, tranquilizando-a quanto a manter segredo acerca de sua visita, tomando o cuidado de não revelar qualquer informação relativa ao tratamento do paciente.
ouvir o que a senhora tem a dizer, mas sem prometer que não revelaria a visita ao paciente, e decidir, depois, a depender do teor da conversa.
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