Um paciente veio ao consultório psiquiátrico encaminhado pelo cardiologista; é um homem jovem, dezoito anos de idade, solteiro, sem filhos, programador de computadores, recém-admitido no vestibular para ciências da computação. Segundo informa, nos últimos seis meses, procurou serviços de emergência inúmeras vezes, com taquicardia, sudorese intensa, tremores de extremidades, sensação de sufocamento e convicção de que poderia morrer a qualquer momento. Vem tendo, em média, três crises por semana. Relata que seus sintomas duram, em média, dez minutos, mas parece uma eternidade. Alega que não consegue mais entrar no metrô, pois as últimas vezes em que teve a crise estava pegando o trem para ir trabalhar. Informa ter feito inúmeros exames cardiológicos, como eletrocardiograma, ecodopplercardiograma, MAPA, Holter e uma série de exames de sangue e urina que não sabe relatar, mas que foram considerados normais pelo médico.
Considerando essa história clínica, assinale a alternativa correta.
O melhor tratamento para essa condição é a psicoterapia de orientação psicanalítica para ajudá-lo a tomar consciência do conflito intrapsíquico que está sendo deslocado para o metrô.
Nesses casos, há consenso na literatura científica quanto à supremacia da terapia comportamental sobre outras abordagens psicoterápicas.
A melhor terapêutica nesse caso é prescrever-lhe um benzodiazepínico e orientá-lo a não usar o metrô por vários meses.
O cloridrato de bupropiona seria uma ótima opção terapêutica.
O cloridrato de paroxetina é, em geral, suficiente para resolver os problemas desse paciente.
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