Nem sempre é simples diferenciar depressão e doença de Parkinson. Sobre a utilização de escalas estruturadas para auxiliar no diagnóstico, é correto afirmar que:
- A. o diagnóstico de depressão é fundamentalmente clínico e deve ser realizado com os critérios do DSM-IV. O uso de escalas como a da depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) e o Inventário de Depressão de Beck (IDB) não auxiliam aos clínicos e demanda muito tempo
- B. embora o diagnóstico de depressão seja fundamentalmente clínico e deva ser realizado com os critérios da CID-10, o uso de escalas como a da depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) e o Inventário de Depressão de Beck (IDB) apresentam não apenas boa acurácia, como também boa correlação com o diagnóstico clínico de depressão
- C. embora o diagnóstico de depressão seja fundamentalmente clínico e deva ser realizado com os critérios do DSM-V, o uso de escalas como a da depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) e o Inventário de Depressão de Beck (IDB) apresenta acurácia ruim e péssima correlação com o diagnóstico clínico de depressão
- D. escalas como a da depressão de Montgomery-Asberg (MADRS) e o Inventário de Depressão de Beck (IDB) são suficientes para a realização de diagnóstico diferencial entre depressão e doença de Parkinson, dispensando a avaliação clínica mais apurada