O lítio é o medicamento de primeira escolha para todas as fases do transtorno bipolar, episódios de mania aguda e depressivos agudos, além de apresentar eficácia profilática comprovada na fase de manutenção. Também é eficaz na redução do risco de suicídio, como potencializador da ação de antidepressivos, e de mortalidade por todas as causas em pacientes com transtorno do humor. Com relação ao lítio, é INCORRETO afirmar que:
Efeitos colaterais mais graves (sonolência, diarréia intensa, vômitos, tremores grosseiros, tontura, disartria) são sinais de uma possível intoxicação.
Não possui propriedades de ligação com proteínas plasmáticas e nem metabólitos, sendo excretado quase que totalmente pelos rins, embora pequenas quantidades sejam expelidas pelas fezes e pelo suor.
O uso concomitante de dieta hipossódica, anti-inflamatórios, diuréticos, inibidores de ECA pode diminuir os níveis sanguíneos de lítio.
A entrada e saída do lítio no SNC são lentas, talvez esse seja o motivo pelo qual algumas superdoses agudas sejam relativamente bem toleradas, e as intoxicações crônicas persistam mesmo após a diminuição substancial dos níveis séricos.
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