A Síndrome Neuroléptica Maligna (SNM) consiste em reação idiossincrática a neurolépticos, provavelmente relacionada a bloqueio dos receptores dopaminérgicos nos gânglios da base. Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, no DSM-IV, são necessárias rigidez muscular severa e febre acompanhadas de, no mínimo, 2 dos 10 itens seguintes: diaforese, disfagia, tremor, incontinência, alteração do estado mental, mutismo, taquicardia, pressão arterial elevada ou lábil, leucocitose, creatinofosfoquinase elevada.. É correto o que se afirma em:
deve-se internar o paciente e introduzir antibioticoterapia endovenosa uma vez que a febre indica a presença de infecção. A mortalidade por infecção em paciente com SNM é alta, chegando a 10% dos casos.
a SNM é mais freqüente com os antipsicóticos atípicos quando comparados aos típicos. Na suspeita, deve proceder a internação domiciliar para evitar infecção e usar biperideno para controle dos sintomas extrapiramidais.
deve-se internar o paciente apenas após confirmação diagnóstica da SNM em UTI e substituir o neuroléptico típico por um atípico. Uma opção terapêutica é uso de lorazepam associado a biperideno endovenoso em bomba de infusão.
o paciente com suspeita de SNM deve ser internado e monitorizado. O tratamento se faz com suporte clínico, e pode ser usado bromocriptina ou dantrolene.
a maior causa de morbidade e mortalidade na SNM é por insuficiência renal secundária à rabdomiólise e mioglobinúria. Assim os pacientes com suspeita de SNM devem ser encaminhados para diálise peritonial caso CPK esteja elevada.
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